Birmânia
A Birmânia não tem petróleo, não é vizinha dos Estados Unidos, não tem fundamentalistas islâmicos, nem terroristas da Al Queda ... portanto não interessa !
Como foi então possível aqueles miseráveis soldadinhos de lata sobreviver no poder tanto tempo, com tanta chacina, tanta pobreza de todo um povo, obrigado a aceitar, sem reclamar ?
É simples. Com os elevados lucros do tráfico de ópio, orientado por esses militares e com o apoio decisivo do GRANDE IRMÂO, a China !!!
Lá voltamos mais uma vez ao mesmo ... aos pseudo comunistas chineses, apoiantes supremos da maior canalhada, que sobrevive por esse mundo fora.
Pois é, sem o apoio e a orientação dos líderes chineses, teria sido de todo impossível estes generais decrépitos manterem o poder todos estes anos.
Por isso também o mundo não quis ver e olhava para o lado, quando alguém falava da Birmânia. Porque a China representa o maior mercado mundial e todos queriam vender-lhe qualquer coisa, mesmo que isso implicasse esquecer o massacre de Tianamen, a invasão e ocupação do Tibete, a vergonha da Birmânia ou a também vergonhosa exploração de milhões de operários escravizados, no interior da própria China.
É assim e vai continuar a ser ... nada mudou, a China continua a ser o maior mercado do planeta, a futura grande potência do mundo (cada vez mais perto, depois de Bush ter enterrado a América ).
Quanto à Birmânia, continuo pessimista ! os Chineses hão de arranjar maneira de contornar a situação, mantendo tudo na mesma ... e o mundo, passado este entusiasmo mediático há-de olhar para outros lados, deixando os soldadinhos de merda birmaneses continuar a massacrar o seu povo, de forma mais discreta e resguardada dos olhares do mundo.
Para terminar gostaria só de dizer que não subscrevi nenhum abaixo assinado, dos vários que me enviaram por email. Não acredito em abaixo assinados, acho que não servem para nada, muito menos para remover ditaduras sanguinárias . Acho que são apenas muitas vezes um simples descargo de consciência, de quem está longe e se sente impotente e sem mais nada que possa fazer (não condeno todavia, quem os faz).