sábado, julho 22, 2006

Crónicas de viagem 5

Hoje fomos até outra praia, a Calheta, para os lados de Gaibu, a sul do Recife.
O P arranjou um mapa detalhado de Recife e com a escolha de um novo itinerário, conseguimos facilitar imenso o acesso às praias, evitando o centro de Recife e aquela confusão de trânsito e semáforos.
Antes de chegarmos à Calheta, passámos por uma mata bem cerrada e parámos um pouco para comprar passas de caju e ver as esculturas em madeira, de um artista local . A M encontrou uma alma gémea, que logo lhe ofereceu vários pedaços de várias madeiras em bruto.
Depois fomos até à praia.
É bem diferente de Maracaípe, é uma baía mesmo pequenina com rochas em ambos os extremos e um mangal, que vai quase até à beira de água.
Por entre a vegetação algumas casas, restaurantes e palhotas.
Almoçámos num restaurante um pouco acima da praia, um camarão com molho de coco, que estava uma delícia.
Mais abaixo, noutras mesas, outras pessoas gozavam o seu fim de semana em mesas, com os pés mergulhados nas águas do mar, comendo caranguejo, camarão ou lagosta e bebendo umas cervejinhas bem geladas.
Ficámos por ali descansando, gozando a beleza da paisagem e relaxando, sem fazer mais nada.
Depois um pouco mais tarde, mergulhei nas águas mornas daquele mar, nadei um bocado e apanhei um pouco de sol, já mais suave do fim da tarde.
Vários artesões locais foram-se aproximando, com as suas colecções de brincos, pulseiras e camisolas pintadas.
Um em especial me chamou a atenção. Chama-se Roberto e é um negão de sorriso rasgado e olhos bem vivos. Chegou-se a nós e perguntou se lhe podíamos dispensar dois minutinhos do nosso tempo.
Claro que sim, tempo temos nós com fartura.
Aí explicou que pintava azulejos, tirou uma caixa com tintas e usando os dedos, começou a espalhá-las pelo azulejo branco, com uma rapidez e uma facilidade estonteante.
Foi sensacional, um verdadeiro artista, que usava os dedos e um palito que retirou da sua carapinha.
Pouco a pouco uma linda paisagem brasileira foi surgindo, com a foz de um rio, canoa e coqueiros.
Ficámos maravilhados e todos quiseram logo um, que o Roberto fez com rapidez e precisão, a 10 reais cada.
E assim fomos ficando, enquanto o sol ia descendo no horizonte. Custava sair dali e apetecia desligar o tempo, para aquele fim de tarde não termina mais …
Mas por fim a noite chegou e foi preciso partir.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Oh amigo João, que sortudo!!! Nem toda agente tem a sorte de ver essas belezas escondidas que por esse mundo fora , ainda há! Feliz de ti que observaste com olhos de ver! Um beijinho muito grande desta tua amiga cá da Inglaterra! Aqui não há mesmo nada de especial para ver, a não ser uma cultura fria de gente arrogante que se sente importante... enfim... beijinhos

23/7/06 02:21  
Anonymous Anónimo said...

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