Médio Oriente 2
O mundo respirou de alívio com o fim da Guerra do Líbano !
30 dias de destruição estúpida, milhares de mortes e de feridos, milhares de milhões de dólares gastos em bombas, armas, rockets e mísseis, dezenas de milhares de casas destruídas, bem como pontes, estradas, escolas e hospitais … para quê ? … para que tudo fique ainda pior no Médio Oriente, o ódio e a guerra ganhem mais uns milhões de adeptos …
Fazendo um balanço de mais esta desgraça, é para mim claro que Israel, os Estados Unidos e o Líbano, são os grandes derrotados … enquanto o Hezzbolah e o Irão surgem como os grandes vencedores!
Israel meteu-se numa guerra inútil e disparatada, esquecendo as lições do passado e a retirada recente do Líbano, depois de anos de fracassada e mortífera ocupação … pensou que poderia destruir o Hezzbolah e falhou, tendo antes pelo contrário contribuído para o seu fortalecimento e para o aumento do seu prestígio, em toda a nação árabe … provou mais uma vez, que não se vence uma guerra de guerrilha e deixou bem claro as suas fraquezas e a sua debilidade, apesar do enorme potencial do seu exército …
Os Estados Unidos somaram mais um fracasso, a juntar à longa lista, que tem acumulado, desde que aquela besta subiu ao poder ( é importante não esquecer que o Bush é o primeiro presidente não eleito da história da América, pois sabe-se hoje, que não foi ele, mas sim Al Gore que ganhou aquelas eleições!). O seu apoio à estratégia de Israel, fez aumentar exponencialmente o ódio dos árabes contra a América, ódio essa que se pagará no futuro com terrorismo, como os Americanos bem sabem.
O Líbano, perdeu porque ficou destruído, regredindo muitos anos em termos de desenvolvimento e bem estar, teve milhares de mortos e feridos, centenas de milhares de desalojados e refugiados .
Foi também derrotado, porque perdeu a sua frágil independência política ! Depois de muitos anos de colonização pela Síria, ficou agora refém do Hezbolah e do Irão, que será quem verdadeiramente irá mandar naquele país, nos próximos anos.
Quanto aos vencedores, temos em primeiro lugar os barbudos, do Partido de Deus, o Hezbolah, que não hesitou em sacrificar todo um povo, o do Líbano, para alcançar os seus objectivos de ganhar mais força e poder. É verdade que Israel matou algumas centenas dos seu apoiantes e destruiu algumas das sua sedes e bunkers, mas isso não é quase nada, comparado, com os milhares de novos apoiantes, que ganhou, o prestígio que conseguiu alcançar, no mundo árabe e os muitos milhões de dólares, que irão conseguir angariar dos seus patrões iranianos . Em poucos meses, os mísseis gastos ou destruídos serão repostos e virão muitos outros, ainda melhores e mais potentes. Têm o Líbano, na mão e são os novos heróis de toda a nação árabe.
O outro vencedor é o Hitler iraniano e a sua corja de Aiatolahs barbudos, que foram os autores de toda esta estratégia, que se revelou ganhadora.
Conseguiram durante mais de um mês desviar a atenção do mundo do seu programa nuclear e da construção das suas bombas atómicas, conseguiram infringir uma derrota pesada a Israel, deram mais um passo decisivo para a liderança de todo o mundo árabe … e conseguiram arranjar uma justificação bastante plausível, para a necessidade de terem armamento atómico ( a defesa contra eventuais ataques de Israel ou dos Estados Unidos ). Tem também agora condições óptimas, para financiarem o aparecimento de partidos de Deus, em cada um dos restantes países árabes, criando assim condições favoráveis para a instalação de assalariados barbudos, no poder desses países, num futuro próximo.
Conseguiu finalmente empurrar ainda mais para cima o preço do petróleo, obrigando assim o resto do mundo a pagar a guerra e toda a despesa, com a reconstrução e o futuro rearmamento de todos os exércitos envolvidos.Por agora as armas calaram-se … infelizmente a paz será breve. Este será apenas um intervalo, qualquer dia a guerra voltará de novo a massacrar estas terras martirizadas
30 dias de destruição estúpida, milhares de mortes e de feridos, milhares de milhões de dólares gastos em bombas, armas, rockets e mísseis, dezenas de milhares de casas destruídas, bem como pontes, estradas, escolas e hospitais … para quê ? … para que tudo fique ainda pior no Médio Oriente, o ódio e a guerra ganhem mais uns milhões de adeptos …
Fazendo um balanço de mais esta desgraça, é para mim claro que Israel, os Estados Unidos e o Líbano, são os grandes derrotados … enquanto o Hezzbolah e o Irão surgem como os grandes vencedores!
Israel meteu-se numa guerra inútil e disparatada, esquecendo as lições do passado e a retirada recente do Líbano, depois de anos de fracassada e mortífera ocupação … pensou que poderia destruir o Hezzbolah e falhou, tendo antes pelo contrário contribuído para o seu fortalecimento e para o aumento do seu prestígio, em toda a nação árabe … provou mais uma vez, que não se vence uma guerra de guerrilha e deixou bem claro as suas fraquezas e a sua debilidade, apesar do enorme potencial do seu exército …
Os Estados Unidos somaram mais um fracasso, a juntar à longa lista, que tem acumulado, desde que aquela besta subiu ao poder ( é importante não esquecer que o Bush é o primeiro presidente não eleito da história da América, pois sabe-se hoje, que não foi ele, mas sim Al Gore que ganhou aquelas eleições!). O seu apoio à estratégia de Israel, fez aumentar exponencialmente o ódio dos árabes contra a América, ódio essa que se pagará no futuro com terrorismo, como os Americanos bem sabem.
O Líbano, perdeu porque ficou destruído, regredindo muitos anos em termos de desenvolvimento e bem estar, teve milhares de mortos e feridos, centenas de milhares de desalojados e refugiados .
Foi também derrotado, porque perdeu a sua frágil independência política ! Depois de muitos anos de colonização pela Síria, ficou agora refém do Hezbolah e do Irão, que será quem verdadeiramente irá mandar naquele país, nos próximos anos.
Quanto aos vencedores, temos em primeiro lugar os barbudos, do Partido de Deus, o Hezbolah, que não hesitou em sacrificar todo um povo, o do Líbano, para alcançar os seus objectivos de ganhar mais força e poder. É verdade que Israel matou algumas centenas dos seu apoiantes e destruiu algumas das sua sedes e bunkers, mas isso não é quase nada, comparado, com os milhares de novos apoiantes, que ganhou, o prestígio que conseguiu alcançar, no mundo árabe e os muitos milhões de dólares, que irão conseguir angariar dos seus patrões iranianos . Em poucos meses, os mísseis gastos ou destruídos serão repostos e virão muitos outros, ainda melhores e mais potentes. Têm o Líbano, na mão e são os novos heróis de toda a nação árabe.
O outro vencedor é o Hitler iraniano e a sua corja de Aiatolahs barbudos, que foram os autores de toda esta estratégia, que se revelou ganhadora.
Conseguiram durante mais de um mês desviar a atenção do mundo do seu programa nuclear e da construção das suas bombas atómicas, conseguiram infringir uma derrota pesada a Israel, deram mais um passo decisivo para a liderança de todo o mundo árabe … e conseguiram arranjar uma justificação bastante plausível, para a necessidade de terem armamento atómico ( a defesa contra eventuais ataques de Israel ou dos Estados Unidos ). Tem também agora condições óptimas, para financiarem o aparecimento de partidos de Deus, em cada um dos restantes países árabes, criando assim condições favoráveis para a instalação de assalariados barbudos, no poder desses países, num futuro próximo.
Conseguiu finalmente empurrar ainda mais para cima o preço do petróleo, obrigando assim o resto do mundo a pagar a guerra e toda a despesa, com a reconstrução e o futuro rearmamento de todos os exércitos envolvidos.Por agora as armas calaram-se … infelizmente a paz será breve. Este será apenas um intervalo, qualquer dia a guerra voltará de novo a massacrar estas terras martirizadas
posted by Unknown at 18:13
2 Comments:
Exactamente, o problema começou aí, com a mentira na contagem dos votos na Florida, onde, depois da derrota, deu a vitória final ao Cowboy, num Estado onde, por coincidência, o governador era o seu irmão !! Caso contrário, tudo poderia ter sido diferente, e certamente melhor. Bill Clinton, que foi destruido por uma nódoa num vestido duma estagiária, foi o único presidente americano que percebeu a importância dos EUA imporem a Israel uma paz justa com os palestinianos e passou os ultimos dias do seu mandato a forçar um acordo de pazque Arafat acabaria por recusar, porque deixava de fora o estatuto de Jerusalém e uma solução para o regresso dos palestinianos exilados após a ocupação israelita das suas terras. Quando Bush subiu ao poder, os israelitas receberam logo no dia seguinte uma carta branca dos EUA para fazerem tudo o que quisessem ... o resto, já se sabe, e não há nada a fazer. Com o Irão em vias de se tornar, discretamente, a 2ª potência nuclear do Médio-Oriente. É esperar ...
Não sei se estou "fora de prazo ou não, mas não quis deixar de dar esta achega à discussão
Manhattan Project
Clara Ferreira Alves, no Expresso de sábado:
Mas, se o 11 de Setembro representa para nós neste século XXI a marca da barbárie, como deixar de lado «Fat Man» e «Little Boy»? Como esquecer a ruína caída do céu de que falou Truman, nos mesmos termos em que Bin Laden e Al-Zawahiri falam da catástrofe por vir que se abaterá sobre a cabeça da América se não se converter, se não aceitar as «condições» deles? Não se trata de equiparar ou fazer equivaler a morte e a destruição, trata-se apenas de entender de uma vez por todas que contamos melhor os nossos mortos do que os mortos dos outros, e que, de facto, foi a América o único país, até hoje, a utilizar armas nucleares em tempo de guerra. Importa também reflectir sobre isto quando falamos do Irão e da megalomania de Ahmadinejad. O problema dos dois pesos e das duas medidas invadiu e tomou conta do discurso mediático e contaminou o discurso mediático aprendido com o Ocidente.
Enviar um comentário
<< Home