terça-feira, julho 25, 2006

Médio Oriente

Primeiro que tudo quero deixar bem claro a minha condenação e horror pela desproporcionada e brutal agressão de Israel ao Líbano .
Os Israelitas são exagerados e a sua reacção é brutal e está destruindo um país de inocentes.
A sua reacção é condenável e deve parar !
Digo isto com toda a convicção e sem qualquer tipo de hesitações. Sempre fui a favor da paz e do respeito entre os povos.
Recuso-me no entanto a ver o mundo a preto e branco ! De um lado os maus, muito maus e do outro os bons, muito bons …. Nada mais falso !
Uma vez que pelos vistos os maus são os israelitas … então quem são os bons ? …. Serão aqueles barbudos fanáticos do Hezzbolah ? … aqueles “gajos porreiros” que andam com cinturões com bombas, à volta da cintura e pregam a violência e a destruição ?
E depois é fácil condenar os judeus … nós não temos avós que contam histórias de campos de concentração, onde as pessoas eram gaseadas até à morte … nós não temos vizinhos que afirmam só descansarem, quando estivermos todos mortos …
Esta guerra foi comandada à distância, pelo novo Hitler de Teerão, aquele porquinho asqueroso, sedento de poder e sangue , que não hesitou em encomendar a morte e o sofrimento de milhares de inocentes … para alcançar os seus objectivos demoníacos.
E no centro de tudo isto, está mais uma vez a merda do petróleo .. o líquido fatal, do qual o mundo está “tóxico-dependente” e que torna importantes estes aitolahas da treta, estes ditadorzecos da idade média, que não hesitam em chacinar milhares dos seus concidadãos e tentam tornar o mundo refém dos seus caprichos e das suas paranóias morais ou religiosas.
Enquanto não existirem alternativas energéticas viáveis, que tornem o petróleo obsoleto e dispensável, não acabarão os conflitos no Médio Oriente ! Nem os palestinianos terão direito real ao seu país, onde possam viver livres e independentes … nem os judeus terão direito a uma pátria, a uma terra onde possam viver sem serem massacrados e aterrorizados … nem o resto do mundo poderá combater finalmente o terrível efeito estufa, que ameaça o planeta e a vida na terra .
Quanto aos Aiatolas, os terroristas e outros militaristas, podiam finalmente deixar o mundo em paz e dedicarem-se de alma e coração a uns combates de Wrestling, ou a uns joguinhos de computador, para poderem despejar todo o seu ódio e agressividade.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Culpa da Inglaterra que resolveu em 48 criar um país para um bando de fanáticos que acabaram por correr com os próprios ingleses recorrendo aos ataques bombistas sistemáticos. Depois, foi simples: tendo sido vítimas da abominação, ei-los a aplicar o que aprenderam com os "melhores" mestres. Quantas famílias palestinianas foram, ao longo da segunda metade do século XX, expulsas das suas terras e escorraçadas a tiro por estes terroristas fanáticos? quantas vidas perdidas, quantos exilados no Egipto, na Jordânia, no Líbano?... Se eu fosse neto destes árabes a quem os colonos sionistas destruiram a vida, as árvores, os rebanhos, acredita joão, também eu teria vontade de os varrer do mapa. E tu, se também tu fosses um destes despojados, haverias de fazer o quê? O Hezbollah e o Hamas não são bons, nem gajos porreiros, isso sabe-se. Mas assiste-lhes a justiça da luta de resistência contra os sionistas. E não duvides, com a ajuda ou sem a ajuda dos pontuais ditadorzecos dos "partidos de Deus", eles hão-de continuar a resistir a todas as humilhações que lhes são inflingidas pelos merdosos deste mundo, de Saud a Bush mas, especialmente, pelos terroristas israelitas, mesmo encerrados dentro de muros gigantescos, mesmo que lhes matem os filhos e os pais. Até ao último homem. Até ao último fôlego. Até à última pinga de sangue.
VIVA O POVO PALESTINIANO!!!

C.Marley

27/7/06 15:20  
Blogger Unknown said...

Olá Chico
Eu também apoio o povo palestiniano, vítima dos israelitas, por um lado e refém dos interesses totalitários de outros árabes, como eles, que não hesitam em sacrificá-los, para alcançarem mais poder.
Não posso no entanto deixar de te lembrar que os judeus viveram naquelas terras durante séculos e delas foram escorraçados, vivendo durante séculos dispersos pelo mundo. Depois disso foram novamente expulsos de vários países ( Portugal incluído!), até que há meio século atrás, Hitler quase os exterminou no Holocausto nazi ! O que Hitler não chegou a concluir, vêm agora outros proporem-se a prosseguir (como aquele porco iraniano e os barbudos do Hezzbolah e do Hamas).
Quero no entanto deixar claro, que tudo isso não justifica a reacção brutal de Israel contra o Líbano.
Noto no entanto que o anti-semitismo e vontede de extermínio dos judeus não morreu, com a queda de Hitler. Aliás os skinheads portugueses, são até apoiados pelos aitolahs iranianos, num cocktail estranho, que nada de bom pode trazer.
Com as guerras, o povo palestiniano perde um país e paga um preço brutal de destruição e sofrimento.
Um abraço.

27/7/06 20:01  
Anonymous Anónimo said...

Concordo, em geral, contigo, amigo João. No entanto, acho que nos separa o seguinte: para ti, a continuidade do Estado de Israel é um dado civilizacional que não pode ser posto em causa, até pelas razões históricas a que aludes. Eu penso, ao contrário, que enquanto o Estado de Israel quiser continuar a viver à margem da Lei Internacional, desrespeitando desde há décadas todas as resoluções da ONU e atacando despudoradamente os seus funcionários, mandando os seus tanques atropelar pacifistas americanos e europeus, roubando terra que não lhe pertence e matando os seus proprietários, fazendo tiro ao alvo em mulheres e crianças, etc etc etc... - enquanto assim acontecer, dizia eu, acho que a existência do Estado de Israel deve ser posta em causa e que os barbudos fanáticos dos partidos de deus estão do lado da justiça. Mais: o Hamas ganhou eleições livres na Palestina. A democracia não pode ser um valor que só serve quando ganham os que convêm.
Não tenho problemas nenhuns com isto porque não sou anti-semita. Simpatizo bastante com a cultura, os princípios civilizacionais e a espiritualidade judaicas. Como sabes, há mais judeus fora de Israel do que dentro. E destes, uma boa parte acham que a criação de um Estado Judaico por decreto, sem constituição nem igualdade de direitos para os seus cidadãos não-judeus é um absurdo. Há até uma seita de ortodoxos americanos que se manifesta sempre contra as agressões perpetradas pelos seus irmãos israelitas.
Se a lei internacional, manipulada pelos americanos e pelo seu eterno direito de veto no Conselho de Segurança, não consegue meter um estado terrorista e bárbaro na ordem, então que o faça quem puder responder taco a taco a mais esta agressão.
Como leitura para o Verão, permite-me, amigo João, recomendar-te uma leitura fascinante: um livrinho - na verdade é dos mais pequenos que este autor escreveu - escrito pelo Amin Malouf, chamado Escalas do Levante.
Um abraço
C.Marley

28/7/06 11:17  
Blogger Unknown said...

Amigo Chico
Nos últimos anos, sempre que surge uma ténue perspectiva de paz, ou um moderar de posições dos falcões e extremistas judeus (que também os há e muitos), aparecem imediatamente as forças da guerra arábes, para impedir que haja paz e forçando o regresso da guerra (afinal de contas, a única razão que justifica a existência dessas mesmas forças).
Vou-te recordar um pouco: o Presidente da Autoridade Palestiniana tinha conseguido impor ao Hamas, um acordo em que este reconhecia a existência de Israel, sob a ameaça de um referendo, que o Hamas sabia que ia perder ... como fuga para a frente o Hamas raptou o soldado israelita, provocando assim a reacção brutal de Israel e tornando obsoleto o tal acordo.
Do outro lado, o Irão estava a ser pressionado pelo mundo a não ter armas atómicas e os seus aliados (China e Rússia) estavam a passar-se para o outro lado ... como fuga para a frente e para distrair as atenções do mundo e justificar a sua ambição de ter armas nucleares, o porquinho nazi do seu presidente dá ordens aos seus lacaios do Hezzbolah, para raptarem soldados israelitas, provacando assim a brutal agressão do Líbano, por parte do exército judeu.
Como vês as coisas não são tão lineares assim.
Os únicos inocentes nesta guerra são os pobres cidadãos libaneses, que estão a apanhar com as bombas em cima e também os cidadãos israelitas, que estão a apanhar com os rockets do Hezzbolah.
Para terminar uma última coisa: defendo a existência do estado de Israel, da mesma forma que defendo a existência de um estado palestiniano livre e com fronteiras bem determinadas e reconhecidas por todas. Defendo a paz para toda a região, baseada no respeito e da aceitação do direito à diferença.
O único grande problema é o que fazer com os extremistas, cheios de ódio e desejosos de sangue, que existem de ambos os lados ?

28/7/06 11:54  
Anonymous Anónimo said...

Olá a todos! Eu concordo com o João. Neste momento é um absurdo não reconhecer Israel como um país. Já existe, e apesar de não ser perfeito, aquela gente tem raízes ali. Sim, pode ter sido forçada a sua criação, mas esse não é o problema actual. Além disso os judeus são primos dos vizinhos palestinianos, libaneses, sírios ou outros da zona. Até as feições são semelhantes. Tirem-lhes as tranças, coloquem-lhes umas barbichas com turbantes e são iguaizinhos!
O problema são os anos de ódio que aquela gente tem acumulada no pelo. São gerações embrulhadas em cadeias de vingança e maldade. E eu não sei o que é pior, os que pressionam através do terror, ou os que abusam da sua capacidade económica e bélica. Também eu me sinto mais solidária com os palestinianos que vivem miseravelmente e no limiar da sobrevivência. Mas não consigo aceitar os seus métodos de resistência mandando para a frente de batalha jovens para se fazerem explodir. O povo judeu quer a paz e está disposto a ceder, mas não os seus governantes. São estes que mandam. E são sobretudo os políticos radicais de direita que tem dominado em Israel. E agora na Palestina também temos a resistência mais radical a ganhar eleições. Porque o ódio alimenta as ideias mais absurdas e extremosas. Já ouvi dizer que é Israel quem controla a água naquela região, porquê? E porque é que a cidade de Jerusalém, sendo tão importante para várias religiões, não é território independente e sagrado? Como o Vaticano? Aqui os judeus têm que ceder... Esta é uma reivindicação antiga dos palestinianos. E que também interessa aos cristãos. Eu própria gostava de a visitar. Mas não debaixo de fogo. Para terminar, ouviram aquela conversa da seita dos bin laden, de os árabes retomarem o mediterrâneo outrora território deles, incluindo península ibérica? Eu fiquei varada! Este ódio pode alastrar. E tu Chico, deixa-me que te pergunte: desde quando serias capaz de ir para uma frente de batalha lutar até a última pinga de sangue? Ninguém gosta da guerra. Eu acredito que é preciso e possível criar as condições para a paz. No médio oriente... E aqui... Todos os dias. Bjinhos, Paula.

28/7/06 22:26  
Anonymous Anónimo said...

Eu percebo-vos, mas dizer que "o povo judeu quer a paz" (Paula)e que, coitadinhos dos israelitas, cada vez que se portam bem vêm logo os malvados teroristas "impedir que haja paz e forçando o regresso da guerra" (João...) - isto a mim não me soa bem. É excessivamente parcial para o meu gosto. Espero que, nessa posição, vocês não cheguem ao ponto que o porco do Bush quer, convertendo as massas à verdade revelada pelo evangelho 9/11: se não estão connosco estão contra nós. Ou seja, se vos ocorre pensar que eu acho aceitável alguém treinar crianças para se fazerem explodir, e coisas do género, tirem o cavalinho da chuva. Mas quando há monstruosidades destas, temos de perceber quis as circunstâncias históricas e sociológicas da sua emergência... Quem produz monstros? Vocês julgam que os palestinianos não amam os seus filhos? Julgam-nos animais prontos a entregá-los ao martírio só porque é o imã da mesquita da esquina que manda? Lembram-se da foto vencedora do World Press Photo há alguns anos? Lembram-se daquele pai com um filho de colo nos braços, escondido atrás de um bloco de cimento, a agitar um lenço, em desespero pela vida do seu filho? Lembram-se da resposta que os soldados israelitas lhe deram? Não fosse isto uma tragédia, a vossa renitência em condenar o estado sionista até me dava vontade de rir: ontem na skynews uma entrevista ao ex primeiro ministro israelita Benjamim Nethanyau em que, confrontado com o massacre de dezenas de crianças no Líbano, o gajo vem dizer mais ou menos isto: "vocês, ingleses, nem deviam por essa questão, pois na 2ª guerra mundial destruiram Dresden e já só lá estavam civis, e na Dinamarca, ao bombardearem o quartel da Gestapo, acertaram num hospital de crianças..." A hipocrisia devia ter limites, mas para os israelitas não há limites. A paz de que falas, João, foi a "paz" para construirem colonatos em grande escala, desafiando todas as resoluções das nações unidas. Eles bem gostariam que os palestinianos aceitassem o roubo das suas terras e o seu afastamento a tiro pelos colonos armados. Se calhar esperavam que estes espoliados fizessem um abaixo assinado e expusessem o seu caso nos jornais de TelAviv. Seria mais democrático, hein?
São de facto, gerações envolvidas em cadeias de vingança e maldade, de parte a parte. Até que a situação se resolva (só deus sabe como, mas acho que, como de costume, o gajo tem planos malvados, preparem-se...). Por isso mesmo, deve fazer-se justiça. Não uma justiça para perdoar os israelitas dos seus crimes e para os desculpar do terror que têm semeado naquela região, pois dessa já temos que chegue, com os aplausos americanos. Quanto à tua pergunta, Paula, se eu iria dar a última gota do meu sangue, ela não faz sentido. Sabes bem que eu sou tão contrário à guerra como tu. Não posso é dissimular a minha simpatia pelos que são vítimas do terrorismo praticado por um Estado de um país que não é laico, que ensina as crianças a disparar metralhadoras contra os seus vizinhos, que rouba o que não lhe pertence porque deus mandou e insiste em estar à margem da Lei Internacional, com a conivência dos americanos. Para esta sociedade israelita, que até publica na primeira página dos seus jornais uma foto de duas meninas a escreverem numa bomba uma mensagem para os libaneses, há uma única certeza: os filhos e netos de todos quantos têm perecido às mãos destes carrascos sionistas, vão mesmo lutar até à última gota de sangue. Não é o meu sangue. Não sou eu que estou na frente de batalha. Duvido, infelizmente, que lhes seja dada outra alternativa. A onu, que os devia proteger, está refem do Império.
Sim, tens razão, a libertação deveria começar por Jerusalem, mas acho melhor ser pessimista, pois o futuro não lhe reservará, provavelmente, muito melhor destino do que o que teve a mesquita xiita do imã Ali, no Iraque...
Salam Aleikum
Shalom
Peace
Paz
& justice for all!!!
C.Marley

31/7/06 10:49  
Anonymous Anónimo said...

Para já quero emendar a palavra extremosas, por extremistas, eheheh. E também dizer que Jerusalém e Belém são já zonas internacionais, eu não sabia, só que como são completamente dominados pelos judeus, é como se fossem destes. A propósito do povo judeu querer a paz: sim, há uns 2 anos vi um documentário realizado em Israel sobre a vontade do povo, e estes, uma larga maioria, queriam a paz. A respeito do forçar a guerra, neste caso, penso exactamente o contrário do João, parece evidente que são os israelitas que não estão interessados em assumir as propostas do Hamas sobre a legitimidade de Israel, pois este está ainda insatisfeito com o que têm e deseja obter mais, e mais... Ou seja maior domínio sobre a terra dos palestinianos. E qualquer pretexto serve para a guerra. _Chico, não deves ter lido bem o meu texto, eu não defendo nem israelitas nem árabes radicais. E mais, até simpatizo com a causa palestiniana. Mas não gosto da guerra, e tu parecias muito excitado com ideia das vinganças. Quando falas em pôr o estado de Israel em causa, estás a espera de quê? Que eles venham viver para aqui? Ou que algum organismo vá para lá controlar as suas políticas? Também acho que a paz deve passar por algumas atitudes dos americanos, com claros interesses na zona, mas duvido que isso aconteça com os actuais dirigentes. E os europeus, já se sabe, continuam uns cordeirinhos dos U.S. Quando a guerra rebentou e ouvi o Durão Barroso a legitimar os judeus, apeteceu-me dar-lhe logo uma sapa (o gajo é um idiota bem mandado) Pois é, mesmo que não haja muitas alternativas para os palestinianos, lembrem-se dos riscos que estas guerras implicam. Ainda há aqui uns blogs atrás, tu Chico, insurgias-te contra os tiranos dos chefes religiosos árabes, umas horrendos e facínoras criaturas dizias, agora imagina as alianças possíveis entre o mundo árabe, contra o que eles chamam o ocidente, ou seja nós. Seria catastrófico. Daí o meu horror à ideia de se alimentar ódios. é que estes podem alastrar. Uma coisa é dizer, aqueles gajos são do piorio, outra é dizer matem-nos, dêem cabos deles todos, só à bomba...etc...
E pronto vou bulir mais um bocadinho. Bjinhos para todos_paula.

31/7/06 16:32  

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