segunda-feira, setembro 12, 2005

Salazar

Não sei o nome da Senhora Ministra da Educação.
Sei sim que no espaço de poucos meses ela fez o seguinte: Passou a idade de reforma para 65 anos, sendo 40 de aulas ; congelou a progressão na carreira e decretou que os próximos 16 meses pura e simplesmente não existem, como tempo de serviço ( são virtuais ) ; aumentou o tempo de trabalho dos professores na escola, entre 8 a 12 horas, à custa do tempo de preparação das aulas e da avaliação ( que é feita em causa por ausência de condições nas escolas ).
Para além disso mostra uma enorme arrogância, não dialoga, exige e montou uma eficaz campanha de marketing, que transformou os professores nuns grandes malandros, que não ensinam, ganham demais, só faltam e não ensinam as criançinhas.
Tudo isto é fascismo, é prepotência e revela um profundo ódio pelos seus antigos colegas.
Por tudo isto o nome da Ministra da Educação verdadeiramente não interessa. Para mim será sempre a Salazar e não é da estilista que eu estou a falar, mas sim do outro, do velhinho que caiu da cadeira. Lembram-se ? ....

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É isso mesmo João não dá mesmo para compreender a politica destes ditos ministros e ministras....
Don´t understaind the english comment....

12/9/05 21:30  
Anonymous Anónimo said...

Acabo de ver nas notícias das 13h um representante dos professores a tentar entregar uma carta ao Primeiro Ministro Sócrates por ocasião de uma cerimónia de abertura do ano lectivo. O homem nem se dignou a voltar a cara - virou costas e fez de conta que não era nada com ele. Creio que a Ministra da Educação o acompanhava. Esta altivez arrogante face a uma classe profissional cujas preocupações deveriam estar no topo da agenda política (ou será que a paixão do Guterres é já apenas um cadáver moribundo?)parece-me inaceitável. A estes políticos desejo-lhes que não consigam colocação na lista dos democratas que lutaram para transformar a vergonha que é a política de educação neste país; mais, desejo-lhes que lhes mudem todos os anos a residência, entre o Algarve e Trás-os Montes; e, sobretudo desejo-lhes que quando forem ver as listas das colocações se encontrem excluídos dos seus ministérios, das suas mordomias, dos seus cartões de crédito de plafonds ilimitados, dos seus Audis, Mercedes e BMWs.
Mas não perdem pela demora, que a arrogância tem custos (só o soba da Madeira parece ter os custos da sua boçalidade arrogante pagos pelo temor destes nossos republicanozitos do cãotenente... Ah Ah Ah... veremos quem vai ser o primeiro que ousa, após 30 anos de tacho, desafiá-lo para umas boas bengaladas...)
Na verdade, o fascismo nunca acabou... E agora até já temos golpadas (arrastão) e manifestações (contra a Turquia, pelo aniversário de Rudolf Hess frente à embaixada alemã) como a de amanhã, contra o que esses nojentos fascistas chamam de "lobby gay e pedófilo". Acredito na democracia e, por isso mesmo, entendo que há limites ditados pela decência e, claro, pelas particularidades históricas da Europa e de Portugal. Por mim, manifestações fascistas não devem ser toleradas. E se o são nesta merda de país, é pena, já agora, não sermos como os Alemães, onde por cada nazi que grite numa manifestação haverá sempre um anarquista disposto a apedrejá-lo e enforcá-lo!
C. Marley

16/9/05 14:42  

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