domingo, novembro 12, 2006

Rãs


10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Rãs ... só se fôr para saltar fora desta merda de país ...

14/11/06 09:34  
Anonymous Anónimo said...

Eu saltei fora e sinto-me menos feliz... temos é que saber dar a volta aos problemas! De qualquer forma, sempre que vou a Portugal vejo as lojas cheias, os restaurantes cheios... afinal qual é o problema? Será crise ou será que as pessoas gastam mais do que ganham? A qualidade de vida em portugal é muito melhor comparada com a do estrangeiro, boa comida, pessoas alegres e bem dispostas, festas e mais festas... Quanto ás rãs, que belas macros joão!!!

17/11/06 03:46  
Anonymous Anónimo said...

A menina se tivesse que viver com 400 Euros por mês, que é por onde anda o salário mínimo nacioanl, não falava assim ...

18/11/06 20:45  
Anonymous Anónimo said...

Belas imagens, João!

20/11/06 18:34  
Anonymous Anónimo said...

Amigo Anonymous, em primeiro lugar acho que devia identificar-se e falar sem medo de dar a cara. Em segundo lugar, o que lhe faz pensar que não vivo com menos do que isso? Quem é que lhe disse a si que ir para o estrangeiro enriquece as pessoas? O problema é que os portugueses que estão no estrangeiro, criam essas falsas ideias ao chegarem a Portugal em brutos carros e parece que estão cheios de dinheiro, pois digo-lhe meu amigo, a vida está má em todo o lado e esses portugueses que chegam aí e parecem ricos, das duas três ou, trabalham 17 e 18 horas por dia em fábricas e comem umas canjinhas para poupar dinheiro, ou chegam aqui e não estão para se matar muito e trabalham as 8 horas normais mas como o dinheiro não chega pedem créditos ao banco e vão ficando por cá a pagá-los. Outros ainda há que vêm para aqui para viver á custa do Estado, vivem de beneficios que o estado dá a quem está desempregado ou tem filhos e fica em casa, esses também arranjam cartões de crédito e ficam a pagá-los. Agora diga-me lá senhor ou senhora anonimo, quem é que tem mais qualidade de vida?

22/11/06 23:37  
Anonymous Anónimo said...

Há 15 dias a ver batráquios ... por favor, já ninguém aguenta ...

24/11/06 12:27  
Anonymous Anónimo said...

Amiga Célia, não me interprete mal e principalmente não se ofenda porque não se trata de um ataque pessoal. Assim, a minha advertência foi uma chamada de atenção para a sua generalização em relação ao modo de vida "gastador" dos portugueses (em Portugal). Quanto afirma " sempre que vou a Portugal vejo as lojas cheias, os restaurantes cheios... festas e mais festas" não se estará a referir a um ambiente pontual de férias ? ou a uma pequena minoria, que se pode dar a esse luxo ?
Relativamente aos portugueses no Estrangeiro, o que originou a sua confusão, e a quem me vou referir só agora:
1 - Acho que ninguém, com dificuldades financeiras, emigra porque lhe apeteceu, é sempre um acto sofrido e triste, como também já manifestou.
2 - Acredito perfeitamente que a vida, de uma maneira geral, seja difícil e esteja má em todo o lado, conforme diz.
3 - Agora temos que admitir, que os portugueses no estrangeiro vivem, materialmente, melhor.
E é tão verdade, que até afirma que têm diversas oportunidades de escolha, trabalhar muito, trabalhar pouco, etc, o que "cá na terra" infelizmente não acontece. A realidade é mais o desemprego.
4 - Para finalizar, numa coisa estamos de acordou, relativamente ao clima e à comida, a qualidade de vida em portugal é muito melhor comparada com a do estrangeiro !!

Gostei de Blogar consigo e espero que a sua "Luz" ilumine os seus dias. Já agora, parabéns, tem fotografias óptimas.

Cumprimentos Rãnonymous

24/11/06 13:33  
Anonymous Anónimo said...

Amigo Rãnonymous,
Quando eu disse que os restaurantes e lojas estão cheios, exagerei um pouco, admito-o, mas irrita-me um pouco a nossa mentalidade portuguesa. Não há emprego, não há dinheiro para nada mas "toda" agente tem que ter roupa e sapatos de marca, o último telemóvel que saiu no mercado, computador, um carro novo ou quase novo para cada membro da familia, etc. Os Portugueses gastam demais para um País que tem uma taxa de desemprego tão alta. Gostam de mostrar um poder de compra que não têm.

Em relação aos emigrantes, como eu disse antes, escolhem se querem trabalhar muito ou pouco, mas para valer a pena terem vindo para tão longe têm que trabalhar 17 ou 18 horas por dia senão têm que pedir dinheiro ao banco para ir a Portugal ou comprar carro porque o dinheiro não chega, tal como em Portugal. E era esse ponto a que me queria referir quando disse que a qualidade de vida em Portugal é melhor, se trabalharmos em portugal 17 ou 18 horas por dia também podemos ter mais, diz-me que não há trabalho em Portugal, também é uma coisa que me põe a pensar, os estrangeiros chegam a Portugal e arranjam logo trabalho. O que isto aqui tem de melhor, como disse, e muito bem, é ainda haver trabalho, mas até isso se vai acabando ultimamente! Obrigada pelo elogio ás minhas fotos e quero que saíba que não me ofendi coisissíma nenhuma, eu é que "piquei" de qualquer forma. Ás vezes é bom um debate amigável! também gostei de blogar consigo, eu até não custumo manifestar-me muito mas desta vez não sei para o que me deu hehehe! Deve ser a monotonia de não ter mais nada para comentar, "ouviste" João?

24/11/06 23:19  
Blogger Unknown said...

Estive uns dias por fora, ausente da Net e deste país virtual ... e qual foi a minha supresa, quando cheguei e dei conta da reacção provocada pelas inocentes rãs !!!
Juro que os bichinhos não são venonosos !!! mas já não posso garantir que não mandem de vez em quando umas cuspidelas, cheias de malícia e que possam eventualmente causar alergias ...
Confesso ainda que estou deliciado, por verificar que o meu blog voltou a despertar interesse dos internautas, anónimos ou assumidos e despertou de uma letargia ingrata e chata.
Prometo que voltarei a pôr mais animaizinhos e figurinhas para dissecar .... tenham os bisturis a postos !!!
Quanto á polémica em si, gostaria de salientar que estas rãs não são imigrantes, são alentejanas e gostam de se espojar ao sol, sem impostos para pagar, nem empregos para arranjar ... não dizem mal da vida e se algum anónimo se aproxima demasiado, saltam imediatamente para dentro do charco e desaparecem de vista ...
É sem dúvida uma lição de vida!
Por fim antes de acabar, uma última palavrinha para os anónimos, que enxameiam a Net, juntamente com os spams, os vermes, os virús e os cookies .
Que tal mudarem de nome ? Porque não chamarem-se Antónimus, ou Pacóvius, ou Absurdóminus ...
Isto no caso de não terem "tomates" para usarem o seu próprio nome ...
De qualquer forma cumprimentos a todos ... Aparecem sempre ! Sem vocês os "Fragmentos" morrem de tédio.

26/11/06 21:56  
Anonymous Anónimo said...

Quase um mês depois das últimas intervenções da Célia Luz e do Rãnonymus, talvez seja muito tempo para fazer um comentário mas não queria deixar de chamar a atenção da Celia para duas ou três coisas com que não concordo.

"...toda a gente tem um carro, um telemóvel, um computador...os portugueses gastam demais". Minha querida Celia, eles não gastam demais, ganham é de menos!
Salazar é que dizia ao povo que deveria contentar-se com pouco e dar-se por muito feliz por ter uma sopinha para comer! Os nossos actuais governantes também ficarão satisfeitíssimos se todos ficássemos caladinhos e contentes com o pouco que temos. O problema para eles é que o povo tem o terrível "vício" de fazer comparações com os outros países da Europa! Pior ainda é chegarem à conclusão que os mesmos portugueses que trabalham e produzem lá fora, aqui são classificados de "calões" e pagos como tal!

"...o que lhe faz pensar que não vivo com menos do que isso? (400€)".
Não sei se é casada e tem filhos, nem qual o seu nível de vida mas se como diz, vem várias vezes a Portugal, perca por favor um pouquinho do seu preciosos tempo e explique aqui ao pessoal como é que consegue essa proeza com menos de 400€. Aqui em Portugal, são 80 contos, e pouco menos do que isso paga a grande maioria dos portugueses só para poder ter um tecto onde se abrigar. Depois o resto tem que dar para comer durante o mês, pagar água, luz, telefone, prestação do carro, gasolina, impostos e é melhor parar por aqui antes que vá à falência.

"...sempre que vou a Portugal vejo as lojas cheias, os restaurantes cheios... festas e mais festas".
- Lojas cheias, não significa obrigatoriamente gastos em compras. Quantas vezes as idas às lojas não são apenas para mitigar a impossibilidade de comprar os artigos expostos!
- Restaurantes cheios! E quem é a clientela? Serão os tais que têm que viver com os referidos 400€? Serão os reformados que têm que sobreviver com pensões de miséria e sobre as quais o Estado se prepara para lançar impostos?
Serão os milhares de desempregados que vivem do subsídio de desemprego ou da ajuda dos vizinhos?
- Festas e mais festas! Nunca pensou que as "festas" poderão ser uma maneira de o povo tentar esquecer a miséria em que vive? Ainda bem que o povo ainda vai tendo ânimo para festas! Imagine-se o que será quando à miséria em que o país se afunda, juntarmos a tristeza, o desalento e o desânimo deste povo que vive permanentemente enganado e à espera do regresso (pouco provável) do D. Sebastião!

Acredito que a maioria dos portugueses que aí vive não tenham o mesmo nível de vida que os naturais do país mas a comparação não se pode fazer por aí. O que devemos comparar é o nível de vida dos portugueses que cá vivem com o dos estrangeiros nos seus próprios países e é isso que os nossos governantes não gostam de comparar. Comparam impostos, comparam preços, comparam tudo o que seja mais caro lá fora do que em Portugal mas comparar salários e condições de trabalho... tá bem tá!!!

Só para terminar, diz a Celia que os estrangeiros que para cá vêm, arranjam sempre trabalho. Pudera! Mão de obra barata é sempre bem-vinda por quem espera encher os bolsos à custa do trabalho alheio, mal pago. Se para um trabalho que deveria ser pago por exemplo a 1.000€/mês, aparecerem 30 ucranianos dispostos a fazê-lo por 300 ou 400€/mês, é evidente que arranjam sempre trabalho! O que ninguém repara é que entretanto há um patrão a encher os bolsos à custa do infortúnio destes desgraçados e uns 30 portugueses que ficam sem trabalho porque não podem sustentar uma família, nem pagar as despesas inerentes com os salários pelos quais os estrangeiros aceitam trabalhar. Além disso, os patrões também preferem os estrangeiros, porque como a maioria está cá ilegalmente, mais facilmente os despede ou lhes recusa o pagamento dos salários.

Pense nisso Celia!

16/12/06 22:49  

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