Negociatas
Já não bastava vivermos num país falido, cujas dívidas vão levar várias gerações a pagar.
Cada político que chega ao governo, em vez de se preocupar em melhorar as condições de vida das pessoas que nele votaram, tem como principal preocupação deixar uma marca, que fique para a história, tipo Marquês de Pombal, dos tempos modernos… ainda que isso signifique prejudicar ainda mais o dia a dia, de todos nós.
Passadas que foram as despesas faraónicas, num Centro Cultural de Belém (Cavaco), Expo 98 (Cavaco + Guterres), Euro 2004 (Guterres + Barroso) e perante a impossibilidade de conseguirmos trazer os Jogos Olímpicos a Lisboa, eis que surgem a Ota e o TGV, para porem Sócrates nos livros de História de Portugal do futuro.
Para além disso, essa foi uma pré-condição, para que os construtores civis e as grandes multinacionais o elegessem (são eles os financiadores das campanhas eleitorais dos principais partidos e na realidade são quem governa Portugal, embora a partir dos bastidores).
Num país em que os polícias morrem porque não tem coletes anti-bala e ainda usam pistolas da 2ª guerra mundial, Num país em que os portugueses desesperam (e por vezes morrem) nas urgências dos hospitais. Num país em que centenas de milhar de velhotes sobrevivem no limiar da miséria, com reformas de fome. Num país onde o salário mínimo é um dos menores da Europa e subiu apenas 30 cêntimos por dia. Num país onde um qualquer processo pode apodrecer durante 10 anos num tribunal, por falta de meios da Justiça. Num país onde há comboios do século XIX, daqueles em que nas subidas, quase é preciso que os passageiros saiam, para dar um empurrãozinho.
Pois é num país assim que vamos ter um TGV, que custa 11 milhões de euros por Km e um aeroporto megalómano a 50 Km de Lisboa !
Eu, como gosto de olhar para o futuro, quero aqui propor uma nova obra, para o pós TGV e pós Ota (se nessa altura ainda existir Portugal !) :
Vamos fazer a maior ponte do Sistema Solar, que una Lisboa ao Funchal !
Que tal ? Não era o máximo ?
Cada político que chega ao governo, em vez de se preocupar em melhorar as condições de vida das pessoas que nele votaram, tem como principal preocupação deixar uma marca, que fique para a história, tipo Marquês de Pombal, dos tempos modernos… ainda que isso signifique prejudicar ainda mais o dia a dia, de todos nós.
Passadas que foram as despesas faraónicas, num Centro Cultural de Belém (Cavaco), Expo 98 (Cavaco + Guterres), Euro 2004 (Guterres + Barroso) e perante a impossibilidade de conseguirmos trazer os Jogos Olímpicos a Lisboa, eis que surgem a Ota e o TGV, para porem Sócrates nos livros de História de Portugal do futuro.
Para além disso, essa foi uma pré-condição, para que os construtores civis e as grandes multinacionais o elegessem (são eles os financiadores das campanhas eleitorais dos principais partidos e na realidade são quem governa Portugal, embora a partir dos bastidores).
Num país em que os polícias morrem porque não tem coletes anti-bala e ainda usam pistolas da 2ª guerra mundial, Num país em que os portugueses desesperam (e por vezes morrem) nas urgências dos hospitais. Num país em que centenas de milhar de velhotes sobrevivem no limiar da miséria, com reformas de fome. Num país onde o salário mínimo é um dos menores da Europa e subiu apenas 30 cêntimos por dia. Num país onde um qualquer processo pode apodrecer durante 10 anos num tribunal, por falta de meios da Justiça. Num país onde há comboios do século XIX, daqueles em que nas subidas, quase é preciso que os passageiros saiam, para dar um empurrãozinho.
Pois é num país assim que vamos ter um TGV, que custa 11 milhões de euros por Km e um aeroporto megalómano a 50 Km de Lisboa !
Eu, como gosto de olhar para o futuro, quero aqui propor uma nova obra, para o pós TGV e pós Ota (se nessa altura ainda existir Portugal !) :
Vamos fazer a maior ponte do Sistema Solar, que una Lisboa ao Funchal !
Que tal ? Não era o máximo ?
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